quinta-feira, 2 de junho de 2016

A leste do Paraíso

Por obras do acaso num dos meus anos de faculdade acabei por conhecer uma colega de intercâmbio vinda do leste da Europa. Ela era loira, linda e detentora de um corpo com belas curvas e uma malandrice a acompanhar. Daquelas que se vê logo pelo olhar, pelos gestos, e pelo sorriso que que gosta de desfrutar dos prazeres da carne.

Passado algum tempo comecei a falar com a moça. Primeiro numa base formal de exploração mútua para com os tempos as coisas irem evoluindo para uma amizade com muito flirt e provocação à mistura.

Apesar de muitas faíscas voarem pelos ares entre nós nunca nada aconteceu. Passaram-se anos e por um qualquer acaso do destino voltamos a encontrar-nos por terras de África. Não sei se era do calor, não sei se era por estarmos mais maduros e charmosos, mas cada um de nós sabia que tínhamos mesmo que concretizar o que já era potencial há muitos anos.

Jantámos juntos, bebemos, recordámos velhos tempos, actualizámos novos tempos e depois fomos juntos para o meu quarto. Entrámos e os beijos começaram logo. Cheios de calor. Mais abrasadores que o calor do continente onde estávamos e a cada segundo que passava mais quentes os nossos ósculos ficavam. Não aguentando mais ficar a base de beijos a minha mão desceu em direcção à sua gruta do prazer. Molhadinha, quentinha e rapadinha. Uns quantos movimentos nos seus lábios e às tantas já tinha os meus dedos lá dentro.

Os gemidos e as trincas no meu pescoço e na minha orelha iam fazendo maravilhas ao meu pau que mais parecia querer rebentar com as minhas calças. Estava tão teso que até doía. Ela pressentindo o estado que me afligia liberta o meu pau dos seus grilhões e começa a acariciá-lo para aliviar as dores que o consumiam para depois o abocanhar.

"Como gostas? Depressa, devagar, fundo?..."

"Faz como achares melhor"

Começou devagar e gulosa. A olhar para os meus olhos para leu se eu estava a gostar ou não e é claro que eu estava a gostar. Ela usava os seus dentes de uma maneira muito suave e que provocava fortes sensações quando passava na minha veia.

Após algum tempo deste broche muito bom quis passar para o prato principal. Nesta altura ela lambe a sua mão algumas vezes e passa pela sua cona. Feito isto pego no meu e espeto-o bem fundo naquela cona ansiosa por mim. Já há tanto tempo que queria fazer isto. Há anos que queria foder esta mulher e agora ela era minha. Beijei aqueles lábios, ela trincava a minha língua e os nossos corpos suados ficavam mesclados.

Terminei gemendo como já não gemia há muito tempo com ela em pé e de mão na parede do quarto enquanto dizia "fuck me"...

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